Interface digital mostrando comparação entre Zapier, n8n e Make, com gráficos e ícones de automação empresarial

Eu já perdi horas conferindo planilhas, copiando campos entre sistemas e respondendo as mesmas perguntas centenas de vezes. Antes de conhecer profundamente o universo da integração, Zapier, n8n e Make —, meu trabalho era simplesmente mais lento. Muitas empresas que conversam comigo por conta dos projetos da Codexa25 relatam justamente esse cenário: tarefas manuais, processos que travam, informações desencontradas. Não à toa que o interesse por automação cresceu tanto, inclusive no universo das pequenas e médias empresas.

Ao longo deste artigo, quero apresentar meu olhar sobre como essas três ferramentas devem se comportar no cenário de 2025, partindo principalmente do ponto de vista de quem gere uma PME. Não importa se você não tem um time de TI interno: integração não pode mais ser dor. Só que cada plataforma tem seu jeito de funcionar, limitações e pontos fortes. Bora destrinchar?

Automação passou do luxo ao básico nas empresas brasileiras.

Por que integrar processos virou prioridade?

Não é exagero: costurar sistemas virou questão de sobrevivência. A análise publicada na Revista FT mostra como a automação via RPA derrubou custos operacionais em empresas de todos os tamanhos, enquanto diminui erros e libera tempo das equipes. Eu mesmo já observei negócios que cortaram 60% do tempo gasto apenas movendo informações entre sistemas. Só que, para quem lidera PME, o desafio é sair da teoria e ir para a prática, integrando, de verdade, plataformas que você já utiliza, como ERPs, CRMs, WhatsApp, e-commerce, planilha ou o que vier.

Profissional em escritório analisando integrações entre softwares empresariais O que eu vejo mudando no perfil das plataformas de integração em 2025?

Passei os últimos anos testando, implementando e acompanhando dezenas de soluções, inclusive para empresas que nunca tinham conectado um sistema sequer. A grande tendência é a busca por plataformas cada vez mais amigáveis, acessíveis e “sem código”, mas que ainda assim garantam profundidade para quem deseja personalização.

  • Hoje ninguém quer código desnecessário em integração simples.
  • Empresas pequenas preferem fugir de TI, e buscam visual, arrasta-e-solta, intuitivo mesmo.
  • Por outro lado, quem escala sente falta de liberdade para montar à sua maneira.

Essa balança de simplicidade versus customização é justamente o que diferencia Zapier, n8n e Make. Vi empresas que começaram com um e migraram para outro conforme mudaram de fase. Outras apostaram no caminho aberto desde o início.

Primeiras impressões: quem são Zapier, n8n e Make

Pode parecer que são todos “agentes de integração automática”. Mas, na prática, são mais distintos do que a maioria imagina.

  • Zapier: conhecido pelo ambiente “plug & play”, ideal para quem gosta de interface visual, fluxo predefinido e muitos conectores de aplicativos SaaS já prontos.
  • Make: (antigo Integromat) aposta em cenários complexos, lógica condicional mais poderosa e algo próximo de uma folha em branco, porém com muitos módulos prontos.
  • n8n: é open source, nasceu modular e permite rodar tanto na nuvem quanto em servidor próprio. Oferece liberdade máxima para montar automações e integrar IA.
Não existe uma plataforma certa para todo mundo. Existe a certa para o seu momento.

Já escrevi sobre fluxos simples e avançados usando o n8n, incluindo exemplos práticos que ilustram bem esses pontos, no guia prático de n8n para automação em empresas.

Facilidade de uso: o leigo dá conta ou precisa de um dev?

Desde que comecei a acompanhar empresas na adoção dessas plataformas, percebo que esse é um dos fatores decisivos. O gestor não quer depender sempre de alguém de TI, às vezes nem existe esse perfil dentro da PME.

  • Zapier ganha pontos aqui. As telas são simples, as receitas (os “Zaps”) vêm com muitos exemplos, e criar automações básicas é só questão de seguir um passo a passo em português. Para começar, raramente vejo alguém empacar por não entender a lógica ou o layout.
  • Make também é visual, mas pode assustar quem nunca viu um diagrama de processos. A curva no início é um pouco mais íngreme. Mas, para fluxos complexos, as possibilidades crescem rápido.
  • N8n destoa: apesar dos tutoriais e da comunidade ativa, ele pede uma certa familiaridade com conceitos como variáveis, lógica de programação e, em alguns casos, detalhes técnicos de implantação. Para gestores mais soltos no digital, isso pode ser bônus, mas pode travar equipes com perfil puramente operacional.

Tenho presenciado times que “desenrolam” os primeiros fluxos em Zapier em poucos minutos, enquanto Make leva, talvez, uma tarde. Já n8n, geralmente envolve acompanhamento da consultoria ou alguém mais técnico. Na Codexa25, costumo equilibrar: sugerimos o mais intuitivo para quem prefere agilidade pura, e o mais aberto para quem planeja escalar ou customizar com inteligência artificial.

Fluxograma de integração de processos empresariais com diferentes aplicativos Conectores disponíveis: quem integra mais?

Esse ponto tem causado surpresas: não é só o número de aplicativos conectáveis, mas a profundidade e atualização desse catálogo que realmente fazem diferença. Em meus testes regulares (e já são dezenas de avaliações por trimestre), percebo:

  • Zapier tem o maior catálogo, com milhares de integrações prontas para apps populares, principalmente SaaS globais. Quase sempre resolve casos típicos de PMEs: Google Sheets, Gmail, Slack, CRMs, ERPs online, redes sociais e mensageria.
  • Make disputa de perto, inclusive trazendo conectores para situações menos convencionais. Posso dizer que, em alguns cenários, Make conecta funções mais específicas ou versões distintas de softwares, o que é um diferencial interessante, principalmente em e-commerces e marketing.
  • N8n compensa pelo ecossistema aberto: todo mês surgem novos nodes (as peças de conexão), muitas criadas pela comunidade. O mais interessante é poder criar um conector exclusivo para sua empresa, se for necessário. A limitação está mais em exigir mão técnica para quando foge do padrão.

Em mais de um projeto da Codexa25, adaptei tiros de integração para resolver limitações desses catálogos, usando protocolos abertos (API REST, Webhook). Nesses casos, tanto Make quanto n8n oferecem flexibilidade, enquanto Zapier pode travar se o conector não existir.

Recursos avançados: IA, lógica condicional e automação complexa

Sei que a automação simples já resolve muita dor, mas tenho visto um aumento na procura por recursos mais avançados, principalmente com integração de IA, como uso de LLMs (grandes modelos de linguagem, estilo ChatGPT) e inteligência de processo (MCPs). Empresas querem ir além do óbvio: classificar leads, responder dúvidas automáticas, tomar decisões baseadas em múltiplas variáveis.

  • n8n brilha em IA e personalização. Já integrei LLMs nele com poucas etapas, criando robôs que interpretam texto, analisam dados e tomam decisões. No blog da Codexa25, aprofundei como unir n8n com IA em fluxos reais, no artigo sobre n8n e automações com IA em negócios reais.
  • Make tem recursos sólidos para lógica avançada, looping, filtros, agendamentos, processamento de arquivos e respostas customizadas. Para criar “cenários” ramificados, é excelente. Só não é tão aberto quanto n8n, mas costuma atender quase tudo via módulos.
  • Zapier foca mais no “simples que funciona”, embora tenha avançado em features de IA e filtros inteligentes em 2025. Mas, se comparado, ainda é mais “engessado” para lógicas muito criativas ou processamentos elaborados.
Para IA customizada, migrar do básico para o avançado vale o esforço técnico.

Custo e recorrência: onde está o melhor custo-benefício em 2025?

Esse item faz gestor parar tudo: “Quanto vou pagar por mês? Vai crescer junto com meu uso? Tem pegadinha?”. Não raro, decisões são tomadas só pelo bolso.

  • Zapier segue com planos escalonados, limitando tarefas/mês e número de fluxos ativos. Para quem precisa de muitas integrações rodando ao mesmo tempo, o custo cresce. Em 2025, notei que as faixas de preço partem acessíveis, mas aumentam rapidamente se o volume explode.
  • Make apresenta pacotes mais flexíveis por operações (cada etapa dentro de um fluxo conta como uma operação). Em automações longas, pode sair mais caro, mas para cenários concentrados, vejo vantagem. Também cresceu na oferta de planos para PMEs.
  • N8n é um caso à parte: a versão open source é gratuita se você instalar e manter. Já o serviço na nuvem tem cobrança por workflow ativo ou volume processado. Para empresas aptas a instalar seus próprios servidores, ou delegar isso a parceiros, como a Codexa25 —, pode sair muito mais barato no longo prazo.

Já vi projetos ficarem inviáveis pelo preço quando atingiram dezenas de milhares de operações mensais em Zapier ou Make, enquanto n8n rodando em servidor privado seguiu estável. Só que, claro, demanda manutenção e atualização. Sempre gosto de explicar que não existe bala de prata: tudo depende da escala, da frequência das integrações e do apetite por botar a mão na massa técnica.

Gráfico colorido mostrando custos comparativos entre plataformas de integração Limitações e restrições: o que trava o crescimento?

Muitos gestores focam no agora, mas ignora se a escolha vai “travar” lá na frente. Vi acontecer:

  • Limite de tarefas ou operações (em muitos planos gratuitos ou básicos) acaba pedindo upgrade mesmo para fluxos simples, só pelo volume.
  • Tempo de atualização entre um evento e outro: Zapier normalmente verifica eventos a cada 1, 5 ou 15 min (dependendo do plano). Make e n8n permitem agendamento mais granular ou até tempo real via webhooks.
  • Limitação de integrações simultâneas: em projetos maiores, a quantidade de fluxos ativos pode ser um gargalo, principalmente em Zapier e Make planos iniciais. n8n, sendo aberto, permite quantos você conseguir processar (dependendo de hardware e configuração).
  • Recursos bloqueados por plano. Filtros, agendadores, loops e módulos avançados costumam estar fechados só para planos pagos ou profissionais em Zapier e Make, enquanto n8n libera praticamente tudo desde o início.

Por isso que curto olhar para o futuro junto com clientes da Codexa25: entendendo não só o que precisa agora, mas o quanto vai crescer, e se a plataforma escolhida acompanha esse crescimento.

Suporte e comunidade: quem responde mais rápido?

Quando dá ruim (e eventualmente dá), ninguém gosta de ficar no escuro. Nesse tópico as plataformas têm estilos diferentes:

  • Zapier: Tem um suporte rápido e organizado, com base de conhecimento robusta e chatbot. Em geral, dúvidas simples resolvem fácil, mas casos fora do escopo caem em resposta padrão.
  • Make: O suporte é solícito, mas muitos problemas são sanados via fórum ou comunidade de usuários. A base de tutoriais cresceu, mas confesso que às vezes parece menos direta que a do Zapier.
  • N8n: Aqui, a comunidade é o grande suporte. Fóruns, grupos, contribuições open source e artigos abundam. Inclusive, há dezenas de exemplos públicos, muitos traduzidos pela própria comunidade brasileira. No entanto, para suporte dedicado, normalmente é via provedores ou parceiros.

Nunca deixo de recomendar a leitura de conteúdo em português sobre automação empresarial, como nosso guia prático de automação empresarial com IA, onde dou o caminho das pedras para quem quer realmente sair da teoria.

Pessoas ajudando umas às outras em um ambiente de trabalho tecnológico Exemplos concretos: integração no cotidiano da PME

Vamos às situações do dia a dia que acompanhei na pele:

  • Envio automático de leads do Facebook Ads para o WhatsApp do comercial, Zapier resolve em minutos.
  • Agrupamento de faturas do ERP e disparo de ordem de cobrança automática via e-mail, Make brilha aqui, pois permite condições, loops e personalização dos campos.
  • Monitoramento de menções à marca em redes sociais, análise automática via IA (classificando sentimento, relevância etc.) e distribuição disso no Slack, n8n se destaca, integrando APIs sociais, robôs de análise de texto e canais internos.

O segredo é: quanto mais tempo se perde com tarefas repetitivas, mais impacto a integração traz. A cada hora economizada você pode investir no que interessa: vender, atender melhor e planejar o futuro. Inclusive, listo casos de uso reais de automação e integração no blog da Codexa25, com dicas para quem quer sair do powerpoint para o mundo real.

Automação bem feita não é luxo de startup: é rotina de PME profissional.

Segurança e privacidade: é confiável confiar nos robôs?

Sinto que o medo de “vazar dados” ainda trava muita decisão. E faz sentido. São informações sensíveis rodando de app para app, por terceiros. Meu conselho:

  • Zapier e Make seguem padrões internacionais (GDPR, criptografia), mas, no fim, tudo passa pelos servidores deles.
  • N8n permite instalação local, o que reduz o tráfego para fora da empresa. É a sua equipe que controla onde roda, quem acessa e o que fica registrado.
  • Em qualquer cenário, vale revisar credenciais, limitar permissões de apps e, sempre que possível, monitorar logs de atividade.

Nunca confie integração sem leitura prévia da política de privacidade e do funcionamento da plataforma. E sempre que possível, use IP dedicado, autenticação de dois fatores e protocolos atualizados. No blog da Codexa25 existe um artigo detalhado sobre integração segura que recomendo, além dessa análise sobre integrações para empresas.

Principais vantagens e desvantagens de cada plataforma

  • Zapier:Fácil, visual, baixa curva de aprendizado
  • Enorme catálogo de conectores
  • Planos pagos escalam rápido com volume
  • Menos flexibilidade para fluxos customizados
  • Make:Flexível e visual, com lógica avançada
  • Integra módulos menos convencionais
  • Curva inicial um pouco maior que Zapier
  • Custo-benefício depende do tipo de fluxo
  • n8n:Open source, customizável, permite rodar localmente
  • Ideal para integrar IA, lógica personalizada e APIs
  • Necessita familiaridade com tecnologia
  • Comunidade ativa, mas suporte oficial limitado a parceiros

Minha sugestão prática para as empresas

Costumo orientar assim:

  1. Quer resolver rápido integrações entre apps SaaS famosos e não precisa de muita personalização? Vai bem de Zapier.
  2. Tem cenários complexos, lógica elaborada e vários sistemas fora do trivial? Make faz sentido e entrega um ótimo meio termo.
  3. Busca controle, privacidade máxima, integração com IA, rodar na própria empresa (ou customizar 100%)? n8n é a escolha, principalmente aliado a um parceiro experiente.

Caso sua empresa queira crescer rápido, pensando em automações mais profundas no futuro, não hesite em estruturar um plano de transição: começa com o simples, evolui pro flexível e, depois, busca o poder do aberto. A Codexa25 apoia justamente este tipo de faseamento, construindo automações que podem transitar entre plataformas sempre que necessário, sem amarrar o cliente a uma única escolha.

Falando disso, tenho um artigo inteiro sobre transição de automação tradicional para novos modelos com IA e n8n para quem quer se aprofundar, no post sobre LLMs e automações com n8n.

Conclusão: automação flexível, desde já

No fim das contas, a melhor plataforma de integração em 2025 é aquela que resolve o seu problema hoje, mas que também permite crescer e se adaptar amanhã. Zapier, Make e n8n têm perfis muito diferentes; o que importa é alinhar com cultura e ambição da sua empresa. Se precisar de apoio, acompanhamento “de ponta a ponta” e soluções realmente desenhadas para PMEs reais, a Codexa25 está pronta para ajudar você a transformar automação em crescimento, sem prometer mágica, só entregando resultado prático.

Acesse o conteúdo especializado do nosso blog para saber mais, ou entre em contato para conversar sobre como automatizar suas rotinas, seja simples, personalizado ou inteligente com IA. Seu próximo salto pode estar a um fluxo de distância.

Perguntas frequentes sobre integração com Zapier, n8n e Make

O que é o Zapier, n8n e Make?

Zapier, n8n e Make são plataformas de automação digital que conectam diferentes softwares para realizar tarefas automáticas sem intervenção manual. O Zapier é reconhecido pela interface amigável e catálogo extenso de integrações. O Make permite criar fluxos mais complexos e customizados com lógica ramificada. O n8n é uma ferramenta aberta, flexível, indicada para integrações mais profundas, inclusive com IA, podendo rodar tanto em nuvem quanto em servidor próprio.

Qual plataforma integra mais ferramentas?

Atualmente, o Zapier lidera em número de conectores prontos para apps populares no mercado, enquanto o Make cresce na oferta de módulos para integrações menos convencionais. O n8n, por ser open source, depende muito da comunidade, mas permite a criação de integrações exclusivas, sob medida, tornando-se ilimitado para quem domina a ferramenta. A escolha depende do ecossistema de apps que sua empresa utiliza e da necessidade de customização.

Como escolher entre Zapier, n8n e Make?

O primeiro passo é analisar o grau de complexidade das automações que você precisa hoje e, principalmente, o quanto espera crescer em volume e sofisticação. Se busca praticidade para integrações recorrentes de mercado, Zapier é excelente. Para fluxos com lógica elaborada e cenários mais ramificados, Make oferece mais controle. Se deseja liberdade total e integração com inteligência artificial, n8n é o caminho, principalmente se contar com apoio técnico ou parceiro especializado como a Codexa25. Avalie também custos, limitações técnicas e quem irá operar a ferramenta.

Quanto custa cada plataforma em 2025?

Zapier e Make praticam planos escalonados, variando o preço conforme número de tarefas, operações ou fluxos ativos. Zapier parte de valores acessíveis, mas aumenta conforme cresce o volume. Make cobra por operação e também oferece planos para PMEs. O n8n é gratuito em sua versão open source (para rodar no próprio servidor), mas cobra pelo uso em nuvem ou suporte dedicado. Os custos exatos mudam de acordo com o uso, por isso vale sempre simular o cenário real da sua empresa antes de decidir.

É seguro usar essas plataformas de integração?

As três plataformas seguem padrões de segurança reconhecidos, com criptografia de dados, controles de acesso e auditoria. O que muda é onde seus dados circulam: Zapier e Make operam sempre em nuvem, já o n8n pode ser executado localmente, trazendo maior privacidade e controle. Independentemente da escolha, é essencial revisar permissões de acesso e seguir as recomendações de segurança para cada serviço.

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Rafael

Sobre o Autor

Rafael

Rafael é um especialista apaixonado por tecnologia e pela aplicação prática da inteligência artificial nos negócios. Com vasta experiência em automação de processos, ele se dedica a criar soluções acessíveis e eficientes, mesmo para empresas que não têm equipes de T.I. Rafael acredita que a inovação está em eliminar tarefas manuais, integrar sistemas e transformar desafios em oportunidades de crescimento.

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